Quantas vezes podemos perceber o quanto os homens, de forma geral, são incoerentes e, por isso, se tornam irracionais.

Buscam a paz, mas promovem as guerras. Desejam a fartura e o equilíbrio da natureza, mas não a respeitam. Fazem coro e exaltação à vida no planeta Terra, ao mesmo tempo em que pouco a pouco destroem a sua biodiversidade.

Pregam a união, a concórdia e a igualdade entre os povos e nações, mas em detrimento destas intenções desrespeitam os direitos humanos, fomentam a indústria bélica a pretexto de defender a paz, mas, até no seu cotidiano, agem de forma inversa ao que aplicam aos outros.

É o homem animal, na sua irracionalidade e nos seus paradoxos. Pregam uma coisa e fazem outra. Dizem querer apagar o fogo da discórdia, da incompreensão e da injustiça, mas não conseguem conviver bem com o seu ambiente e nem com quem lhes está mais próximo.

Nos perguntemos qual tem sido o nosso papel neste contexto. Estamos promovendo a paz ao nosso redor? Estamos defendendo o ambiente onde vivemos? Ou, se até com a nossa inércia, estamos jogando mais lenha na fogueira da insanidade humana?